segunda-feira, 30 de março de 2009

p-p-p-post minimalista, p-p-p-post minimalista

A Lady ficou GaGa quando alguém a convenceu de que teria direito a uma boa carreira.

domingo, 29 de março de 2009

O serão de sábado conclui

A Ágata seria uma surpreende opção para próxima capa da “Playboy” portuguesa. Especular sobre as próximas capas é um dos tópicos mais interessantes para uma conversa colectiva.

Com tantas contas a fazer no apuramento para o mundial, o melhor patrocínio para a Selecção seria a Cassio. E. dixit.

sábado, 21 de março de 2009

A revolução, a frio

A manhã desperta com algumas considerações soltas sobre o “Che: O Argentino”, ainda que condicionadas por serem apenas metade de uma avaliação final.

a) É bem possível não exista alguém mais eficaz e credível que o Benicio del Toro na interpretação do Che. Fosse eu director de casting, e sugeria o Marcelo D2 de Planet Hemp, consciente de que os charutos teriam de ser substituídos por outros mais finos.

b) Gosto de como a aura heróica dos revolucionários é retratada, sem os grosseirismos de Hollywood, que metem bandeiras por toda a parte e slow-motions sempre que um inimigo estratégico é abatido.

c) Aquele burburinho de romance que surge no fim não amolece tanto o filme como aconteceria noutros casos.

d) A troca de galhardetes na sede das Nações Unidas é das mais intensas cenas diplomáticas que vi num filme.

e) O melhor só pode estar ainda por vir, quando se sabe que o nosso Quim de Hollywood entra na segunda metade do filme.

sexta-feira, 20 de março de 2009

La gagaren de la vecina

Percorri hoje, pela primeira vez, a rampa que dá acesso ao parking do El Corte Inglés e pensei:”Se o Quim Barreiros se tivesse inspirado neste sítio, a “Garagem da Vizinha” seria uma música ainda mais claustrofóbica”.

Dupla certeza

Eu ainda só vi o cartaz do “Dupla Traição”, com o Clive Owen e a Julia Roberts, e já tenho duas certezas absolutas: mete pinocada e ela não mostra as mamas.

Hasta la Sequela, Siempre!

Fui ver o “Che: O Argentino” e, no final, fiquei com a sensação de que estava num peep-show com homens revolucionários. Tipo:”Vá, queres ver o resto? Mete mais uma chapa de seis euros”.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Fado do Escondidinho

Ao regressar a casa esta tarde, coloquei a chave à porta das traseiras e reparei numa mulher bem aparentada que descia as escadas ali por perto. Era tão bonita que persegui a sua sombra até se perder na calçada.

sábado, 14 de março de 2009

Panda Desmascara David Fincher (ou como retaliar duas horas e meia desperdiçadas)



Afinal, nem sequer o conceito do "Benjamin Button" valia pela originalidade. Repare-se em como o autor deste video dos Enigma (tão 93...) já tinha feito o Benjamin Button em 5 minutos. Muito menos doloroso e muito mais bonito (adoro o arroz a voltar para as mãos da velha). Se o Brad Pitt adormecesse entre marmelos tudo teria sido bem diferente. A Cate Blanchett a fazer ballet num monte de feno também não me parece mal.

O Panda Catalão em cada um de nós

Sobre a programação nocturna da televisão de Barcelona, o K. pronunciou as mais sábias palavras que escutei na vida sobre o diferencial entre nações:

Pá! Desilude-te com os filmes que eles passam à noite. Estes gajos aqui fodem menos que nós.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Viação é a nova erecção

Acho que só ontem vi a versão não-censurada do muito badalado “Crash” do Cronenberg. Se bem me lembro, quando o vi em VHS há 10 anos, o filme não fazia muito sentido. Isto porque o “Crash” sem sexo é um bocado como um resumo alargado de um jogo de futebol sem os golos. Com tudo no seu lugar, o filme deixa de ser um exercício sobre a angústia e passa a ser a visão aprofundada de uma teia de psicoses e fetiches.

A versão não-censurada tem outras recompensas: a Deborah Kara Unger desempenha muito provavelmente um dos personagens mais fodíveis de toda a história do cinema. É pena passar tanto tempo afastada de grandes autores. Era uma presença muito capaz de salvar muitos dos filmes chatos que tenho visto.

Pegar num carro um dia depois de ver o “Crash” tem também os seus efeitos. Uma pessoa acelera acima dos 130 km / h e sente-se um tarado sexual. Vê-se sinais de acidente na estrada e é inevitável pensar:”Se o Vaughan estivesse aqui, já estava a deitar a mão às calças.”

Com e sem cortes, são dois filmes completamente diferentes.

O precedente Alvim

Mesmo que não cultive particular ódio ou simpatia pelo Alvim, acho que é muito por culpa dele (e do seu sucesso e saturação) que a atitude de cromo / dork domina actualmente os jovens apresentadores em programas destinados a um público correspondentemente jovem. É quase um pré-requisito ter o cabelo a cobrir a testa e persistir nos comentários apimentados que se deixam escapar com uma distracção mais ou menos planeada. Isso nem sequer me incomoda, mas é um bocado chato pensar no Alvim como a mais recente Dolly televisiva.

A Long Line at the Gas Station (recuperação de um clássico odiável)

Qual é a diferença entre o fã de U2 e o de Depeche Mode?

O de Depeche Mode não cheira a gasolina.

Nuthin’ But a G Chat

O que têm em comum o Snoop Dogg, o Halloween e o 50 Cent em comum?

Todos usam G Mail.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Genética sádica

Não sei até que ponto a ciência sustenta esta suspeita, mas eu acredito que um bebé pode nascer com uma testa bem maior se for feito ao som da “Ordinary Love” da Sade.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Esgotamento de memória Ram

Foi necessário ir ver o "The Wrestler" para fazer finalmente as pazes com o cinema. Todo o homem que tem a coragem de virar as costas à Marisa Tomei merece o meu total respeito. É preciso ter a força de dois Hulk Hogans.

domingo, 8 de março de 2009

Perigo constante?...

Em pleno Dia da Mulher, vi o pior homem do mundo ao volante de um carro.

sábado, 7 de março de 2009

Acabaram-se todas as festas de amanhã...

Boa receita para a última depressão de Inverno: Nico e Nick Drake.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Tudo direitinho no seu lugar

O nome do disco de versões de pop brasileira de Radiohead vai-se chamar "Kid Abelha".

2<31: Odisseia nesse Inferno

Percebi ontem que pior do que ver um filme de ficção-científica mau e complicado é ver um filme de ficção científica mau e complicado quando não se consegue deixar de pensar em alguém.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Não negue à partida um shuffle que desconhece

Esqueça as videntes e cartomantes. O shuffle é o único oráculo necessário nesta vida.

Kick ass...



Parece que já sei onde foram roubar a voz do Eric Cartman.

No tempo em que um vídeo de hip-hop mostrava apenas duas mulheres



É hilariante cantar este clássico substituindo “Compton” pelo subúrbio mais saloio e ranhoso que se conheça. Eu escolhi a Venda do Pinheiro.

(Os convertidos podem sempre arriscar a “Me Wanna Rip Your Girl” como passo obrigatório na descoberta do DJ Quik)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Zé dos Dois

Eu não percebo basicamente nada de produção em televisão, mas abandonei hoje uma entrevista interessante no programa “Bairro Alto”, na RTP2, pelo simples facto de não conseguir levar a sério a maneira como está montado o “set” daquilo.

terça-feira, 3 de março de 2009

Fosses um ás do tuning carente…

…e eu diria para te animar:”O meu panda e o teu Panda fazem pandam.”

Apelido com destino marcado

Via hoje uma notícia sobre o “caso da fruta”, quando concluí que o apelido da Carolina Salgado diz muito sobre a vocação da senhora.

Panda 3 – Gato 6

Depois de ver isto http://catwalk2c.blogspot.com/, pensei seriamente em arrumar as pantufas minimais do Panda. Chega a ser tão extraordinariamente genial que eu já equacionei readoptar a pátria portuguesa como aquela que mais adoro.

Pois

Quando ontem fui ao Supermercado Silvestre, encontrei uma tabuleta onde estava escrito:”Marmelada Ajuda – 0.99€”. Eu pensei:”Ya, sem dúvida.”