quarta-feira, 1 de abril de 2009

Curta elegia da jovem espanhola e o paralelo musical disso

É daquelas coisas que me ocupa o pensamento desde há vários anos e que pode ser explicada num empate técnico entre Portugal e Espanha, mesmo sem me alongar muito.

O meu coração ibérico deixa-me ser imparcial no que respeita a avaliar os valores da música experimental de ambos os países. Aí não há volta mesmo a dar-lhe: Portugal está muito à frente. Bastaria comparar dois festivais (ocorridos nos respectivos países) para perceber que o melhor que os espanhóis têm de experimental são os Fangoria e uma ou outra matulona do reggaeton. É um deserto.

No que respeita a miúdas experimentais, tanto quanto me parece, Espanha ganha com relativa vantagem. Lembro-me de estar no T0 de duas jovens (uma espanhola e uma italiana) e ver-me inundado em tanta arte feita por elas (do melhor a alguns resultados fracassados também). Quando acordava, tinha um gato a dois palmos do nariz pronto para me arranhar. O tópico nacional da altura era a campanha de Espanha no Europeu, mas as jovens gostavam mais de falar do trabalho do Matthew Barney. Eram mais experimentais.

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