sábado, 21 de março de 2009

A revolução, a frio

A manhã desperta com algumas considerações soltas sobre o “Che: O Argentino”, ainda que condicionadas por serem apenas metade de uma avaliação final.

a) É bem possível não exista alguém mais eficaz e credível que o Benicio del Toro na interpretação do Che. Fosse eu director de casting, e sugeria o Marcelo D2 de Planet Hemp, consciente de que os charutos teriam de ser substituídos por outros mais finos.

b) Gosto de como a aura heróica dos revolucionários é retratada, sem os grosseirismos de Hollywood, que metem bandeiras por toda a parte e slow-motions sempre que um inimigo estratégico é abatido.

c) Aquele burburinho de romance que surge no fim não amolece tanto o filme como aconteceria noutros casos.

d) A troca de galhardetes na sede das Nações Unidas é das mais intensas cenas diplomáticas que vi num filme.

e) O melhor só pode estar ainda por vir, quando se sabe que o nosso Quim de Hollywood entra na segunda metade do filme.

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