quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O momento é um memento

Tenho reflectido sobre como um doce acidente, provocado por alguém que de repente sobrepovoa o pensamento, transforma a mais banal rotina numa intriga com a mecânica do “Memento”. Tenho tentado perceber como esse preenchimento brutal pode transformar o raciocínio de médio prazo num utensílio essencial a partir daí completamente sujeito a lacunas e ao perigo de se desmoronar a qualquer momento. Quando me perco, as perguntas são semelhantes às que Leornard Shelby colocava a si próprio: quem começou a disparar primeiro? Em que ponto da perseguição estamos? Por que ordem devo ler estas polaroids?

Vou já amanhar tatuar um nome na minha mão.

Sem comentários: