sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Força muito delta

Perto do check-in, uma quantidade impressionante de asiáticos fazem-me sentir desorganizado.

Quando eu tinha deixado a mala no tapete sem quaisquer cadeados, os gajos chegaram ali e assumiram posição de pelotão “pronto blindar a bagagem com cadeados e cintos elásticos amarrados à volta”. Fiquei parvo a olhar para aquilo: todos os excursionistas mexiam-se em sincronia perfeita.

Já dentro do avião sucede-se o inverso e acabo por ser eu a vingar o complexo de desorganização:

Procuro o lugar 18 A, até aí ocupado por um senhor de Honk Kong ou Singapura, e, na obrigação de me ceder o lugar, o homem ainda mereceu a troça dos copanheiros que riram ao jeito de “calhou-te esse gajo como fava!”;

Foi cansativa a viagem, também porque tenho as narinas entupidas, mas dormi numa cama com lençois de padrão Barbie. Parecia o Robert Downey Jr. quando invade casas alheias só para desintoxicar com o conforto do lar.

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