segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sr. Taxista, conduza-me à praça mais miserável de Lisboa.

A J. tinha um bonito sinal no rosto e uma camisa às riscas verdes e brancas. Alguns colegas diziam-me que era uma aluna muito organizada. Era pelo menos acessível na disposição de rapariga maravilhada com as liberdades de Lisboa, depois de década e meia numa pequena cidade.
Combinámos ir dar uma volta em termos muito vagos. “Vem lá ter.” Depois disso, lembro-me de uma longa distância entre o Campo Grande e uma grande moradia, e de quatro ou cinco lances de escadas. Quem se aventura a ir a uma casa comum de univesitários, bem pode ir contando com um ou outro estranho com que tem de fazer conversa enquanto a amiga acaba de tomar banho ou isso.
O estranho era o namorado da J. e falámos um bocado numa sala desarrumada, com toalhas e roupas a secar por toda a parte. O gajo parecia o Maniche.

A J. voltou do banho, fumou um cigarro e deve ter dito “Bora.” Pá, bora.

1 comentário:

Cheech disse...

Era a A.J Simpson.

Man!Bad,hein?