sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Out of the ground, into the sky / Out of the sky, into the dirt

Sou obrigado a amar com uma intensidade diferente o familiar que me proporciona um diálogo como este que se segue.

Passados 3 minutos de uma boleia que me levaria até ao stand da Citroen, para ir buscar o meu carro, parámos no Seixal para que o meu tio fosse entregar umas cartas.

À janela, reparei que o céu não era completamente limpo porque pairava por ali uma nuvem excepcionalmente bonita e com uns contornos diferentes. Divaguei e fui estabelecendo semelhanças entre a nuvem e várias coisas: um ciclone de algodão, um óvni (e o cliché disso), uma parabólica. Decidi-me entretanto por um bico de águia apontado ao céu (ainda inspirado pelo golo em Berlim, talvez).

O meu tio voltou ao carro e chamei-lhe a atenção para a nuvem. Ninguém mais no mundo poderia ser tão implacável na razia das minhas merdices até aí armazenadas.
- É uma nuvem do frio. E esta noite vem aí um frio que até fode…

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